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Gazeta dos Caminhos de Ferro

Consultar a Hemeroteca de Lisboa

Os transportes ferroviários na literatura portuguesa_ Abel Botelho

Atente-se na descrição polvilhada de ironia, da autoria de Abel Botelho, acerca da inauguração do trajeto de Caíde até à régua (1879), extraída do livro intitulado, Próspero Fortuna : Veio então a inauguração solene da linha-férrea do Douro, que deita agora, finalmente, de Caíde té à Régua. Era o complemento desse irrisório gesto de assistência do Estado, que tardiamente vinha acudir com os benefícios da viação acelerada a uma regiãodebatendo-se na miséria. Seria, não obstante, umasolenidade rodeada dos mais louçãos primores da pompa oficial, manobrada habilmente pelo videirismo político e de há muito pelos governamentais ruidosamente anunciada.Vinham de Lisboa à Régua, expressamente, os ministros das Obras Públicas e da Justiça. (...)Haveria assim, na estação, reunidos naquele rico dia, os mais grados representantes do funcionalismo de Mesão Frio, Vila Real e Lamego, toda a oficialidade e guarda de honra do 9 de Infantaria, mais duas bandas regimentais e cinco filarmónicas. A estaç