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Impacto dos Transportes Ferroviários no Ambiente, por João Baltazar

Os transportes ferroviários servem tanto para transportar pessoas como mercadorias, sendo que possibilitam o transporte de centenas de passageiros e produtos numa única viagem, pouco poluente, segura, económica, cada vez mais, cómoda e rápida. Estes transportes, assim como as suas infraestruturas são alvo de modernizações que pretendem melhorar os mesmos, tornando-os mais rápidos em deslocações internacionais. Mas, até mesmo entre grandes cidades, os transportes ferroviários como o metropolitano favorecem o descongestionamento do trânsito nas grandes cidades, para além de permitirem um acesso rápido, eficaz e barato com muitas partes dessa mesma cidade. Hoje em dia fala-se bastante sobre a responsabilidade da intervenção humana em questões ambientais que envolvem o aquecimento global, o agravamento do efeito de estufa e o “buraco” na camada de ozono. Penso que é do conhecimento da maioria das pessoas que grande parte dos gases poluentes (exemplos:CO​2, óxidos de nitrogénio, óxidos de enxofre, CFC,...) têm a sua origem não só nos transportes como na indústria transformadora. Infelizmente, por mais que achemos o contrário, os transportes ferroviários não são exceção. Atenção que existem bastantes vantagens, mas também há desvantagens que têm grande impacto no ambiente do nosso planeta. Voltando ao exemplo, do comboio... Um comboio tem um grande peso e apresenta um comprimento ainda considerado grande, pelo que isso implica um grande investimento em peças e nas linhas de ferro para que tanto o transporte como o seu caminho permaneça seguro para ser utilizado. No entanto, todos esses arranjos são produzidos graças à indústria, em fábricas onde muitos dos gases poluentes anteriormente mencionados são libertados para a atmosfera. Outra desvantagem é que os comboios atuais não são capazes de subir inclinações com grande declive, pelo que é necessário cerca de 50km de linha ferroviária para subir 500metros, isto é, em média 10 metros de subida em 1km. Agora imaginemos linhas inteiras de comboios, ou seja, para estas obras serem construídas torna-se necessário destruir locais, provavelmente, naturais, destruindo partes de ecossistemas no seu processo. Mesmo no caso da construção de túneis. A poluição sonora também está bastante associada às zonas onde os transportes ferroviários se deslocam, o que não é só nefasto para o ambiente como para as pessoas que habitam nos arredores destes locais. Atualmente também se fala bastante na transformação de muitos destes transportes em transportes elétricos, o que efetivamente ajuda em muitas situações a diminuir a poluição dos mesmos para a atmosfera, mas não deixa de existir. Isto porque, a produção de energia elétrica e de descargas elétricas são fontes antropogénicas da libertação de compostos orgânicos voláteis, de matéria particulada (por exemplo, fumos, aerossóis, etc) e de ozono para a troposfera, o que é prejudicial para a vida e para o ambiente. Uma coisa é certa, este tipo de transportes pelo lado positivo apenas é responsável por 0,6% da poluição que é libertada pelos transportes, estando mais de 90% relacionada com os transportes rodoviários. Mais, os transportes ferroviários usam 2 a 3 vezes menos superfície do que outras infraestruturas de outros meios de transporte.​Segundo estudos, o comboio é omeio de transporte público mais eficiente e ecológico! Mas, dados facultados pela Pordata mostram-nos que na maioria dos países da Europa o número de passageiros nestes transportes são cada vez menos quando comparado com há 30 anos atrás. Isto é causado pelo aumento de aquisição de automóveis pessoais. Por isso, sendo este o nosso planeta cabe-nos a nós optar por melhores soluções (como o uso de transportes ferroviários) para preservá-lo. João Baltazar, 10º Ano, Turma B

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